quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Concê.

Estou melhor. 
Aprendi a abster-me de coisas desnecessárias e comecei a dar mais espaço pro amor.

Sim, o clichê. A verdade é que me entreguei ao clichê desde que comecei a amar.
Numa dessas idas e vindas, aprendi que posso falar comigo, em bom tom, com coerência, mais um mínimo de dispersão. 
É que minha cabeça explode de tanto pensamento.
Calculista ao extremo, eu sei. Num minuto já estou pensando em casamento e filhos adotados. Faz um tempinho que não escrevo, mas basta eu me apaixonar e a coisa fica séria. Sinto vontade de rabiscar as paredes de todos os hotéis. 
''Estivemos por aqui, Concê e Konká.''
Tenho me revirado na cama, não consigo me acostumar a dormir sozinho, não mais.
Tenho ficado disléxico e apático com meus pais. ''Aceitem ou aceitem'', eu disse em meu pensamento, me rebelando segundos depois por não ter a resposta que eu queria. Na verdade nunca é. 
Olha eu sendo calculista de novo.

Peço desculpas pela falta de léxico, é que não ando muito bem do juízo e tenho agido com o coração. Tenho escrito com o coração.
Sim, disléxico, apático, calculista, apaixonado. No final das contas, todas essas palavras só tem destino a palavrinha de quatro letras que antes soava inútil pra mim.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Há tempos, tento abstrair meu senso de percepção com cigarros, surrealidade hollywoodiana e frases curtas e, talvez, enigmáticas. Pena que não deu certo, meu coração é um pouco Hollywood e eu não saí do lugar. Você não saiu do lugar. E isso aqui não é nem um pouco enigmático. Não é bom ver que todos os meus textos são clichês porque você está incluído neles. Não é bom te esperar.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vamos separar em fases o porquê de eu ter me fechado pras pessoas. Não, melhor, vamos nos calar e fingir que nada disso aconteceu.

sábado, 5 de novembro de 2011

Saudade puta! Vontade de balançar braços e pernas em movimentos frenéticos. E sim, de agonia. O que minha retina capturou foi se arrastando pruma parte do corpo humano que imagina um gosto de língua, um cochicho no ouvido, uma cantoria desafinada da música tema, o contato da pele, uma mistura agradável de aromas, tudo quase utópico (como talvez o modo que estou vivendo ultimamente), agarrado à lembranças e danças. Mandei um sorriso e não corri, como você quis. De repente começo a perceber o avesso, um amor que, por falta de controle, transformou-se em saudade, do que tive, do que me foi intenso, ao ponto de estar assim, meio termo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vulnerável. Não sei se esta é a palavra certa, porque, após 1 mês vejo-me num emaranhado de coisas que não fazem muito sentido. Parece que acordo no dia seguinte com menos confiança, menos ingenuidade, mais frieza, e o pior de tudo, mais amor. Sinto-me na obrigação de derramar ao menos uma lágrima por dia, me adentrar na solidão por alguns minutos, para depois encarar o dia, ou a noite, não tem hora pra acontecer, sabe? Apenas acontece, do nada.
Temo em estar descontrolado.

domingo, 9 de outubro de 2011

Sabe o que eu acho? Acho que essas coisas passam rápido. Tudo bem, não tão rápido a ponto de gritar 'ah', mas é rápido sim. E sabe o que você faz? Simplesmente se rebela. Adoro isso. Talvez possa não ser o melhor dos fortalecimentos, mas foda-se, a vida foi feita pra ser aproveitada. No fundo, no fundo, ninguém dá a mínima se você está com a cara emburrada no seu cantinho, querem mesmo que você seja motivo dos seus sorrisos. O que consola (depois) é que tem um monte de  bundas, peitos, olhos brilhando, e o melhor de tudo, diferentes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sou um covarde, um ingrato, um mentiroso, não consigo fazer as pessoas felizes porque há uma sede de coisas pecaminosas que giram ao meu redor. E o pior que você me apresentou a isso. Eu não te amo, aliás, nunca te amei, sou infantil demais a ponto de jogar palavras que valem e depois trocá-las por carne. Vivi com você durante dois meses e consegui destruir tudo isso em 1 dia apenas com mentiras. Queria realmente que palavras falassem, porque agora trilhei por um caminho difícil, e sei que vou sofrer, mas a escolha é minha, porque me reduzo a fezes diante de pessoas que não valem um prato dela. Pois é, meu choro e todos os votos de felicidade e amizade falsos foram descobertos. E eu não posso fazer nada além de lamentar que perdi algo muito valioso. Não te peço desculpas, porque sinceramente sei que não vou tê-las. Me bata, deixe-me um olho roxo, alguém me persuadiu e eu ofereci meu corpo, você precisa saber que eu não sei o que é o amor porque o troquei por gozo, e quando isso passar não vai restar mais nada além de solidão.
Adeus.